Já há alguns anos não tenho publicado aqui sobre as cidades mais violentas do mundo. Os motivos são vários: cansaço, falta de tempo, e claro, desânimo frente a um tema tão pesado e triste. Mas resolvi publicar de novo esse ano o resultado (que já saiu em fevereiro) do ranking de 2022. Você pode ver o resultado nesse link aqui (é um PDF), e a notícia original no site da Seguridad Justicia y Paz, aqui.
Caso tenha algum problema com o PDF, eu deixei uma cópia aqui no nosso site. Pode acessar nesse link aqui.
Como sempre faço uma tabela com as cidades, dessa vez não será diferente. No entanto, dessa vez a comparação será com a versão de 2016, a última que eu publiquei.
Logo no início da tabela você já vai ver o que aconteceu de lá pra cá: um crescimento absurdo da violência no México. Cidades que nem apareciam naquele ranking, hoje estão lá no topo, e com taxas muito mais altas que todas as demais. A taxa de homocídios na primeira coloda é quase 3 vezes maior que a oitava, que é a primeira "não mexicana" da lista. Pra piorar, como podemos ver no artigo citado mais acima, temos que essa escalada no México ocorreu pelo sexto ano consecutivo.
Por outro lado, temos alguns avanços em países como Honduras, que tinha algumas cidades no topo, e agora elas caíram bastante, e Caracas, que estava na liderança, e dessa vez nem aparece.
No Brasil as coisas também melhoraram bem, e temos "apenas" 10 cidades no ranking (em 2016 eram 19).
A dica de hoje veio após eu ler artigo no Jornal do Senado de hoje. É um livro que o Senado está lançando, sobre as Leis do Trabalho. É algo que vale a pena ter. O livro já contém a CLT "atualizada" após as alterações em 2017.
Pode-se baixar o livro gratuitamente, ou comprar por meros R$ 6,00 no site da Livraria do Senado. Link direto aqui.
Esse post saiu mega-atrasado porque, na verdade, estive muito relutante em postá-lo. Os resultados saíram em Abril, e mostram 19 cidades brasileiras entre as 50 mais violentas do mundo, relacionado a 2016, considerando a proporção de "assasinatos / população". Ainda não acho que seja a melhor medida do mundo para medir a violência de uma cidade, pois acaba deixando grandes metrópoles de fora só porque elas têm maior população. Mas, enfim, por falta de outra metodologia, seguiremos com a série.
Aliás, como já avisei, há 19 cidades brasileiras desa vez (contra 21 do ano passado). Porto Alegre e Campinas saíram do ranking dessa vez.
Repetindo o ano passado, a cidade mais violenta do mundo seria Caracas. E dessa vez, a segunda colocada é Acapulco (México) que, tristemente, avançou 2 posições e tomou a colocação de San Pedro Sula. Como é novamente apontado, a situação da Venezuela continua muito ruim, e no México piorou muito.Veja a situação de Victoria, atualmente quinta colocada, que estava na posição 46!
Aliás, vale notar que entre as 50 cidades, 42 são latino-americanas.
Resolvi escrever este post pois vi um fluxo anormal esses dias aqui no site pessoas pesquisando pela PL acima, que eu havia mencionado nesse post. Pois bem, descobri o motivo. A tal PL, que trata da obrigatoriedade de instalação de hidrômetros individuais em condomínios (daqui a 5 anos), enfim, virou Lei. Isso foi no dia 12/07/2016 - bate com os registros de acesso .
Então é isso, pessoal a PL 5020/2013 virou LO 13312/2016, tendo sido publicado no DOU em 12/07/2016, Pág 01 Col 01 - Ed. Extra.
Então, atenção: a partir de 12/07/2021, os condomínios deverão ser construídos somente com hidrômetros individuais.
Não me pergunta o que vai acontecer com condomínios que estiverem sendo construídos pouco antes dessa data, mas só forem entregues depois, e que não tiverem hidrômetros individuais! Eu chuto que não vão conseguir habite-se. A partir de já, se você pretende comprar imóvel na planta em algum condomínio, a julgar pelo prazo que pode levar até a construção ficar pronta, recomendo que já constem os hidrômetros individuais...
Seguindo nossa série informativa sobre as Cidades Mais Violentas do Mundo, vemos, no relatório deste ano, 21 cidades brasileiras (são 2 a mais que no ano passado). A única cidade brasileira a sair do ranking foi Belo Horizonte, mas entraram 3 cidades: Vitória da Conquista (BA), Feira de Santana (BA), e Campos dos Goytacazes (RJ). Aliás, Campos é a única cidade do RJ nessa lista - o que eu continuo achando estranho, mas, considerando método de ranqueamento por "taxa de homicídios / população", deve dar nisso mesmo.
Um outro detalhe sobre as cidades brasileiras é a aparente "melhora" no ranking de João Pessoa. No ano passado estava em quarto, e caiu 12 posições, só que esse número está bem "maquiado", pois a quantidade de homicídios AUMENTOU. A cidade só caiu no ranking porque, desta vez, considerou-se não só a capital, mas as outras cidades conurbadas, de modo que a população total aumentou mais de 40% entre os dois relatórios. Aí fica fácil "melhorar".
Quanto ao ranking mundial, a cidade mais violenta do mundo seria Caracas - segundo lugar no ano anterior, apenas trocando de posição com San Pedro Sula. Como vemos (e é bem pontuado logo no início do relatório), as cidades da Venezuela são as que têm o maior índice de violência somados. Aliás, 41 das 50 cidades listadas estão na América Latina. Ou seja, a coisa por aqui anda pior do que vemos. Muito se noticia sobre Oriente Médio, África, etc, mas a violência "endêmica" na América Latina parece ser ignorada, ou tratada como algo "normal".
OK, países em guerra não são contados no relatório, pois não faria sentido considerar como sendo o mesmo "tipo" de violência, mas ainda assim...
A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou requerimento para pedir à Secretaria Nacional de Defesa doConsumidor do Ministério da Justiça a suspensão temporária do serviço Uber de transporte de passageiros.
O texto alega prática abusiva do Uber com base no Código de Defesa do Consumidor, que veda ao fornecedor colocar no mercado qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas por órgãos oficiais.
Para o deputado Ricardo Izar (PSD-SP), que votou contra, a comissão nem deveria ter discutido o assunto. “O mérito aqui é do consumidor, não temos o poder de tomar uma decisão de um tribunal de Justiça. É um requerimento para jogar para a plateia, pois não vai ter utilidade nenhuma.”
Respeito à legislação
O autor do requerimento, deputado Celso Russomano (PRB-SP), afirmou que não é contra o Uber, desde que respeite a legislação. “A livre iniciativa é de fato respeitada pela legislação, mas quando a prestação de serviço é regulamentada, a própria Constituição estabelece que a União pode legislar e até conceder aos municípios
a permissão para legislar em determinados segmentos de transporte. A legislação tem que ser respeitada.” Russomano lembrou que há uma ação na Justiça tratando apenas da permissão
de prestar o serviço. Se a ação fosse sobre a legislação vigente, disse, o serviço não poderia existir, porque, entre outros motivos, só aceita
cartão de crédito ou débito.
Exigências
O deputado disse ainda que todo serviço de transporte coletivo ou individual de aluguel deve ter placa vermelha, de acordo com o código de trânsito, e motoristas profissionais de categoria estabelecida em lei, além de pagar taxas.
A presidente do Sindicato dos Taxistas do DF, Maria Santana, esteve na votação e disse que o resultado representou o respeito ao direito
do consumidor. A comissãotambém vai encaminhar ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) representação para averiguar a prática de infração à ordem econômica pelo aplicativo.
Audiência opõe serviço e taxistas
Em audiência da Comissão do Trabalho, o diretor de políticas públicas do Uber, Daniel Mangabeira, afirmou que o serviço é acusado injustamente de clandestino e lamentou a agressão de taxistas a motoristas. Para o representante de cooperativas de taxistas Edmilson Americano, a intenção do Uber é legalizar o transporte clandestino.
Economista-chefe do Cade, Luiz Alberto Esteves avaliou que o sucesso do aplicativo se dá em razão de conseguir suprir falhas do serviço de táxi. O deputado Augusto Coutinho (SD-PE), que propôs
Deputados reúnem-se com Mark Zuckerberg, criador do Facebook
A convite da equipe do Facebook no Brasil e da Universidade de Stanford, os deputados Luiz Lauro Filho (PSB-SP), Eduardo Cury (PSDB-SP), JHC (SD-AL) e Vitor Lippi (PSDB-SP) estiveram na semana passada na Califórnia (EUA), onde conheceram o Vale do Silício e foram recebidos pelo criador da rede social, Mark Zuckerberg, para debater o projeto Internet.Org.
O objetivo foi conhecer soluções de conectividade para as regiões mais pobres e remotas do Brasil.
Integrante da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, Luiz Lauro Filho destacou que a internet pode trazer, além de notícias em tempo real, educação e entretenimento aos que detém o acesso. O deputado JHC, que também integra a comissão, disse que a intenção é criar, no Nordeste, um ambiente propício à inovação, permitindo a geração de empregos, conhecimento tecnológico, atração de investimento e um ambiente de constante inovação.
Há muito tempo não tenho visto comentários entre os políticos sobre a parlamentarismo. Muito tenho lido, sim, em jornais, opiniões de cidadãos politizados, etc. Mas, curiosamente, e em tempos de desejo de "reforma política", eis que o Jornal da Câmara de hoje (página 6) me informa que há uma Frente Parlamentar Mista em Defesa do Presidencialismo Participativo(ou seja, deputados e senadores - OK, o Jornal do Senado também menciona em uma nota menor na página 4 - envolvendo 213 parlamentares, que defendem uma "transição gradual" para o Parlamentarismo. Gradual porque uma menção ao parlamentarismo direto "assustaria".
A "transição" se daria por um "presidencialismo participativo", com maior contato entre o executivo e legislativo. Algo como o presidente visitando e debatendo mais com o congresso os rumos para o país. É uma novidade interessante, mas, pela independência e funcionamento dos poderes atualmente, não significa muita coisa se eles não chegarem a consenso nos assuntos debatidos. Continuaria o jogo de bancadas, o veto ou não veto de atos dos dois lados pelo outro, etc. Mas OK, uma alteração nos trâmites dessa relação entre os poderes pode ser feita durante essa transição. Mas uma coisa preocupante "mesmo" nessa proposta é que o povo já por 2 vezes escolheu ficar com o presidencialismo, e pelo que li, não parece que o povo seria novamente indagado. Pra piorar, há ainda uma "Frente Parlamentar Franco Montoro em Defesa do Parlamentarismo", com 225 deputados (maior que a outra) que defende a aprovação direta da PEC 20/1995. Sabe o que tem ali? "Parlamentarismo instantâneo".
Atenção, pessoal, que vão ignorar o que já escolhemos uma vez sem nos perguntarem de novo se agora queremos mudar, agora que temos 22 anos de experiência democrática no formato que escolhemos. Atenção!
Em audiência pública ontem na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), o comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, alertou para riscos de enfraquecimento da soberania do Brasil sobre a parte nacional da Amazônia, referindo-se a situações que limitam a autoridade do país sobre decisões estratégicas para o desenvolvimento equilibrado da região.
Como exemplo, citou recente proposta do presidente da Colômbia, Luiz Manoel dos Santos, de criar um corredor ecológico na Amazônia, dos Andes até o Oceano Atlântico, compreendendo a Amazônia brasileira. O objetivo é levar a ideia para a próxima reunião da Conferência de Mudanças Climáticas (COP-21). Toda a extensão do corredor ficaria intocada, sem exploração de riquezas — estimadas em mais de US$ 230 trilhões.
Para o general, que imputou a ideia à entidade Gaia internacional, pode-se conciliar preservação e uso de riquezas:
— Esse processo [radicalismo pela preservação] é como combater fantasmas, porque a gente não sabe de onde vêm, quem são, o que fazem e quais são seus reais objetivos.
Villas Bôas foi convidado, por requerimento de Aloysio Nunes (PSDB-SP), a debater controle das fronteiras, tráfico de drogas e armas e coordenação com as forças militares dos países limítrofes na Amazônia. O comandante também questionou a “coincidência” da fixação de reservas indígenas em áreas de concentração de riquezas minerais:
— Não sou contra unidades de conservação em terras indígenas, mas temos que compatibilizar esse objetivo com a exploração dos recursos naturais — defendeu.
Segundo o general, o país ainda não é produtor de cocaína, mas tem sido usado como corredor de droga para o exterior, além de ser o segundo mercado consumidor do mundo, depois dos EUA. Quanto ao tráfico de armas, informou que é mais presente em fronteiras da Região Sul.
A resposta das Forças Armadas para aumentar a proteção das fronteiras, inclusive na Amazônia, segundo o general, é a implantação do Sistema integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), cuja conclusão está prevista para 2023. Porém, admitiu que pode atrasar, em razão de cortes orçamentários. Os senadores prometeram apoio para acelerar a implantação do Sisfron.
Não vou nem copiar a notícia. Vai uma "foto" dela mesmo.
E a parte mais interessante é: "A previsão é que as tarifas de energia só cairão depois de cinco anos". Show!...