Dia do Filatelista

E hoje, enfim, é o Dia do Filatelista Brasileiro – como antecipamos com a publicação daquele poema, há dois dias atrás (se você não leu o pema, veja logo mais abaixo… vamos, você consegue, você chega lá…).

Antes de mais nada, parabéns a todos os filatelistas!!! E em seguida, adiciona aqui abaixo um material veiculado pelos Correios em relação a esta data tão querida.


 

5 DE MARÇO – DIA DO FILATELISTA BRASILEIRO

 
Os Correios comemoram hoje (5/3) o Dia do Filatelista. Há mais de um século e meio, o hábito de colecionar selos tem atraído um grande número de aficionados, por todo o mundo. Esse tipo de colecionismo é denominado “Filatelia” (do grego fila = amigos e telos = selo); seu praticante é o filatelista. Contudo, nem só de selos vive o filatelista; na sua coleção também se encontram carimbos, franquias mecânicas, folhas comemorativas e blocos.
 
A Filatelia se tornou uma atividade cultural. Os selos comemorativos, por exemplo, registram os aspectos socioculturais das nações, tornando-se fontes inesgotáveis de pesquisa, entretenimento e investimento.
 
Os Correios vêm promovendo a revitalização da Filatelia no Brasil, por meio de projetos que divulgam o hobby. Um deles é o Projeto Correios nas Escolas, que visa estimular alunos e educadores a utilizar os selos postais como instrumento de cultura, pesquisa, entretenimento e integração social. Entre outras ações, o projeto já promoveu ampla distribuição de material promocional para professores, autorizou a impressão de selos em livros didáticos recomendados pelo MEC e incentivou a criação de clubes filatélicos na rede escolar, fomentando essa atividade por meio da organização de mostras e exposições nas escolas.
 
No contexto dessa popularização, os Correios instituíram em 2001 o Troféu Olho-de-Boi, concedido ao artista criador do selo mais bonito do ano. Em 2003 foi lançado o Prêmio Correios Jovem Colecionador, destinado a destacar a melhor coleção filatélica montada por alunos do Ensino Fundamental em todo o País, estimulando-os a colecionar selos e utilizá-los como elemento de pesquisa nos trabalhos escolares.
 
HISTÓRIA
 
Em cinco de março de 1829, D. Pedro I baixou um decreto que organizou os Correios do Brasil, definindo tarifas e outras questões de importância para o desenvolvimento dos serviços postais. Essas medidas culminaram com a independência e a organização dos Correios do Brasil, possibilitando que, em 1º de agosto de 1843, 14 anos depois, fosse emitido o primeiro selo postal brasileiro.
 
Mas a decisão de tornar o 5 de março, o “Dia do Filatelista”, ocorreu somente em 1969, em São Paulo , durante um congresso organizado pela Comissão Estadual de Filatelia.
 
O Brasil foi o segundo país do mundo e primeiro das Américas a adotar o selo postal como comprovante de franqueamento, graças ao pioneirismo do Imperador D. Pedro II, que sensível às idéias inovadoras da época, vislumbrou no  Penny Black, primeiro selo emitido no mundo, em 1º de maio de 1840, na Inglaterra, uma conquista que marcaria definitivamente o destino dos Correios.
 
Entre selos, coleções e medalhas, a Filatelia movimenta um mercado de clientes apaixonados por arte, comunicação e cultura.
 
 
ALGUNS DADOS RELACIONADOS AOS SELOS
 
O valor de um exemplar de selo varia de acordo com sua raridade. O valor real aumenta após dois anos da data de sua emissão. Isto porque, expirado este prazo, o selo é retirado de circulação e passa a ter um valor agregado que pode superar de longe o preço que traz estampado.
 
Selos comemorativos costumam ter tiragem menor e, portanto, são mais valorizados. É o caso, por exemplo, das edições especiais de Natal e Ano-Novo, que se esgotam rapidamente.
 
CUIDADOS ESPECIAIS
 De valor inestimável, o selo requer cuidados especiais ao ser manuseado:
 
● Rabiscar, amassar ou rasurar um exemplar é quase um crime;
 
● A data de lançamento do selo precisa ser sempre respeitada. Quanto ao uso dos selos comemorativos/especiais em correspondências, há ações muito importantes relacionadas à picotagem, colagem e carimbação;
 
● O sistema de picotagem deve ser observado durante a separação dos selos recebidos em folhas compactas, por ocasião da comercialização no varejo;
 
● Ao afixar os selos no envelope, não utilizar cola branca (escolar) ou goma arábica. Prestar atenção, também, para não afixar os selos uns sobre os outros;
 
● A obliteração (carimbação) deve ser feita com nitidez e com cuidado para não atingir toda a superfície do selo.

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